Será necessário incrementar os cursos de qualificação profissional do Senai, as Escolas e Faculdades de Tecnologia (Etecs e Fatecs), os programas de treinamento de jovens trabalhadores, de beneficiários do Bolsa Família e de ex-trabalhadores da cultura da cana, dentre outros.
Mesmo tudo isso não será suficiente. Até a Região Nordeste, outrora fornecedora de trabalhadores da construção civil para as demais, agora supre a si própria e bate recordes de emprego no setor.
Um forte indicador desta tendência foi o grande interesse despertado pelo Seminário BIM – Modelagem da Informação da Construção, uma iniciativa do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP, que lotou o auditório do Centro Brasileiro Britânico, há duas semanas, em São Paulo.
Sigla de “Building Information Modeling”, o BIM é a grosso modo uma tecnologia de projeto e gestão que permite desenvolver e executar empreendimentos imobiliários estimulando a cooperação de todos os envolvidos da cadeia produtiva, para agregar valor e garantir produtividade, sustentabilidade e qualidade ao longo de toda a vida útil das edificações.
Durante todo o dia, especialistas brasileiros e estrangeiros apresentaram os avanços registrados e o sucesso das primeiras experiências de implantação do BIM em projetos residenciais no país. Especialistas de diferentes áreas discutiram os atuais estágios do BIM no Brasil, as pesquisas em andamento e os desafios para sua consolidação a serem superados em 2011.
Entre outras, ficaram patentes as necessidade de atualização nas grades curriculares das escolas de engenharia, interação com todos os elos da cadeia produtiva e governo, cursos para capacitação e viabilização de financiamentos para disseminar a tecnologia. Agora, é arregaçar as mangas, integrar esforços e multiplicar iniciativas que elevem continuamente a produtividade na construção.
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